O que não mata, engorda
Nessa revisão dos estudos médicos sobre alimentos e proteção contra o câncer, vemos uma situação engraçada.
Enquanto alguns resultados mostram que certo alimento é protetor (esquerda do gráfico), outros chegam a conclusão que o mesmo alimento causa câncer (a direita).
Além dos erros sistemáticos e randômicos que podem ocorrer, existe uma questão chave para entender os motivos que causam essa contradição.
Vou dar um exemplo. Ao conversar sobre o benefício da ingestão de duas castanhas do Pará, para prevenção do câncer de próstata, uma colega paraense disse: “Há que ter certo cuidado, pois alguns médicos locais acreditam que o consumo excessivo diário da castanha pode ser responsável pelo aumento do câncer de fígado”.
Não sei se a relação é verdadeira, e continuo comendo minhas duas castanhas diárias, mas pensando sobre o gráfico e essa história lembrei da máxima de Paracelso: “A diferença entre o remédio e o veneno é a sua quantidade”.
Isso vale para muita coisa e nos ajuda a entender que o ponto de equilíbrio está na moderação.
Viver com saúde depende diretamente de nossos hábitos.
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