A música é poderosa pois imita os movimentos da alma
“A música é poderosa pois imita os movimentos da alma.
De um lado, suprime as paixões humanas, como uma ferramenta moral e educativa, e por outro a influencia, trazendo paz de espírito “
Damon, Teórico da Música e professor de Sócrates e Péricles na Grécia Antiga.
Parece algo incomum, mas já é possível verificar os efeitos da música com exames que mostram sua atuação, como ressonâncias magnéticas.
Quando chega ao cérebro, os sons agem no sistema límbico, que é o centro das emoções.
Os distúrbios nessa região estão diretamente relacionados à depressão, ansiedade, estresse, medo e dor.
Quando o estímulo sonoro é feito da maneira correta pode-se inibir o ciclo vicioso que gera essas sensações e melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Apesar do uso milenar, a música só foi introduzida em hospitais na década de 1970, com intenção de tratar pacientes em cuidados paliativos.
Atualmente existem vários estudos sobre o tema, incluindo alguns que avaliam sua validade em conjunto, chamados meta-análises. Todos eles evidenciando benefícios com introdução da música no repertório terapêutico do paciente.
Muito do que já sabíamos no passado, tem sido comprovado pela ciência, e a musicoterapia ganhou notoriedade e conquistou espaço.
Além de uma graduação específica na área, ela é reconhecida e utilizada na chamada Medicina Integrativa, que combina tratamentos convencionais e terapias complementares cuja a segurança e eficácia tenham sido cientificamente comprovadas.
É a evolução, que por vezes, volta às origens da humanidade.
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