Novas descobertas para se proteger de câncer no endométrio
Uma pesquisa, publicada este mês, na renomada revista Lancet Oncology, estudou 27 mil mulheres com câncer de endométrio (corpo de útero) e outras 115 mil mulheres sem a doença, pouco mais de um terço das mulheres não utilizou a pílula. O estudo chegou a conclusão que quanto maior o tempo de uso do contraceptivo (independentemente da dosagem de estrógeno) maior o benefício, e que ele se estendia por mais de 30 anos após o uso da medicação. Outro dado muito interessante é que a cada 5 anos de uso do anti-concepcional havia uma redução de 25% na chance da paciente manifestar câncer endometrial.
O câncer de endométrio, acomete principalmente mulheres após a menopausa, em geral acima dos 60 anos. O diagnóstico nomalmente é realizado após exames de rotina ou sangramento pós menopausa, e é feito por meio do ultrassom ginecológico, em que é visualizado um espessamento anormal do útero, e biópsia guiada por histeroscopia. O câncer de endométrio é um tumor altamente curável na maioria das mulheres e o tratamento básico para a doença é a cirurgia e dependendo do resultado podem ser realizadas a radioterapia (externa ou braquiterapia) e quimioterapia.
Outras maneiras de evitar a doença são:
→ Evitar obesidade,
→ Controlar adequadamente a pressão arterial e o diabetes,
→ Dietas pobres em gorduras animais e ricas em frutas e vegetais,
→ Praticar exercícios físicos regularmente.
Enfim, cuidar da saúde é a melhor maneira de evitar a doença. Por isso… mãos a obra!
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